sábado, 5 de maio de 2012

Historias de nossas vidas.


Olá meninas, como prometido estarei postando algumas coisas , hoje eu li uma historia muito linda espero que gostem!

As coisas nem sempre são como a gente gostaria,
As vezes tudo pode dar errado de uma hora para a outra nos tirando o chão, deixando uma vazio, uma especie de buraco negro dentro da gente.
Nós conhecemos a Nina faz uns 18 anos, meu pai a viu numa loja e se apaixonou pela cara de coitada com que ela o olhou, foi amor a primeira vista e ele que havia me prometido trazer um poodle chegou em casa com uma Fox Paulistinha.
Eu não a quis, briguei e ela quase foi embora mas, no momento de entregar ela eu chorei e implorei para que ele não desse ela e então ficamos com ela.
Descobrimos que ela era expecialista em ser canalha, quando queria algo fazia cara de coitada,espremia os olhos e quando não queria conversa,rosnava, chegava a avançar em quem tentasse se aproximar.
Desde cedo se mostrou brigona, não queria saber de outros cachorros, nem gatos, apenas do meu pai e da minha mãe, ela se apegou demais a eles tanto que quando eles saiam ela chorava, quando eu saia e eles estavam ela dormia,alias dormindo parecia um anjinho mas quando acordava parecia um terremoto …
Ela sempre foi difícil, sempre impliquei com ela e ela sempre foi uma pestinha e mesmo assim eu a amei, me afeiçoei a ela.
Sempre foi muito mimada pelos meus pais, sempre conseguia o que queria e sempre, sempre foi muito paparicada, sabe, aquele cachorro que da vontade de pegar e abraçar,beijar toda hora? pois é, com ela era assim mas ela era brava e não deixava não, apenas meus pais tinham esse privilegio.
Eu convivi com ela nos 18 anos, ficava com ela o dia todo e brigávamos e muito, mas também cuidava e dava carinho, era mais forte do que eu.
Então ela foi envelhecendo e de-repente sem nenhum aviso ela ficou cega e quase que totalmente surda, começou a se bater em tudo,chorava mais do que o normal e não podia ficar longe dos meus pais que uivava de agonia;
Ela comia e bebia apenas se dessemos na boca, dormia apenas se colocássemos ela na cama e chorava muito, quase o dia todo, só parava quando dormia,mijava na cama,mijava pela casa toda e eu sentia que ela estava sofrendo demais e isso me deixava mais angustiada ainda.
Demos remédios, levamos em veterinários,cuidamos,mimamos ainda mais mas nada funcionava,ela só piorava.
Até que na sexta feira de madrugada ela não parava mais de chorar,ela gritava,demos remédio para dor, calmante mas nada funcionava e meus pais a levaram para o Hospital Veterinário, lá eles disseram que ela estava tendo um AVC e que provavelmente estava tendo a algum tempo e então ele disse que ela não iria se recuperar e que o melhor seria acabar com o sofrimento dela.
Ela foi então sacrificada, foi assim, rápido, sem tempo para se despedir, nada e ela se foi.
Hoje ainda é difícil entender que ela não esta aqui, as vezes esqueço, as vezes penso que ela ainda esta aqui e cada detalhe,cada coisa lembra ela.
Meus pais são os que mais estão sofrendo e isso é normal mas muito duro por que, não tem palavra, não tem nada que possa aliviar essa dor, esse vazio que ela deixou em todos nós, só o tempo.
Eu tento esquecer por que é muito difícil lembrar sem chorar,sem sofrer mas eu sei, o tempo vai aliviar a dor e fazer esquecer mas quando, não se sabe…


As coisas nem sempre são como a gente gostaria,
As vezes tudo pode dar errado de uma hora para a outra nos tirando o chão, deixando uma vazio, uma especie de buraco negro dentro da gente.
Nós conhecemos a Nina faz uns 18 anos, meu pai a viu numa loja e se apaixonou pela cara de coitada com que ela o olhou, foi amor a primeira vista e ele que havia me prometido trazer um poodle chegou em casa com uma Fox Paulistinha.
Eu não a quis, briguei e ela quase foi embora mas, no momento de entregar ela eu chorei e implorei para que ele não desse ela e então ficamos com ela.
Descobrimos que ela era expecialista em ser canalha, quando queria algo fazia cara de coitada,espremia os olhos e quando não queria conversa,rosnava, chegava a avançar em quem tentasse se aproximar.
Desde cedo se mostrou brigona, não queria saber de outros cachorros, nem gatos, apenas do meu pai e da minha mãe, ela se apegou demais a eles tanto que quando eles saiam ela chorava, quando eu saia e eles estavam ela dormia,alias dormindo parecia um anjinho mas quando acordava parecia um terremoto …
Ela sempre foi difícil, sempre impliquei com ela e ela sempre foi uma pestinha e mesmo assim eu a amei, me afeiçoei a ela.
Sempre foi muito mimada pelos meus pais, sempre conseguia o que queria e sempre, sempre foi muito paparicada, sabe, aquele cachorro que da vontade de pegar e abraçar,beijar toda hora? pois é, com ela era assim mas ela era brava e não deixava não, apenas meus pais tinham esse privilegio.
Eu convivi com ela nos 18 anos, ficava com ela o dia todo e brigávamos e muito, mas também cuidava e dava carinho, era mais forte do que eu.
Então ela foi envelhecendo e de-repente sem nenhum aviso ela ficou cega e quase que totalmente surda, começou a se bater em tudo,chorava mais do que o normal e não podia ficar longe dos meus pais que uivava de agonia;
Ela comia e bebia apenas se dessemos na boca, dormia apenas se colocássemos ela na cama e chorava muito, quase o dia todo, só parava quando dormia,mijava na cama,mijava pela casa toda e eu sentia que ela estava sofrendo demais e isso me deixava mais angustiada ainda.
Demos remédios, levamos em veterinários,cuidamos,mimamos ainda mais mas nada funcionava,ela só piorava.
Até que na sexta feira de madrugada ela não parava mais de chorar,ela gritava,demos remédio para dor, calmante mas nada funcionava e meus pais a levaram para o Hospital Veterinário, lá eles disseram que ela estava tendo um AVC e que provavelmente estava tendo a algum tempo e então ele disse que ela não iria se recuperar e que o melhor seria acabar com o sofrimento dela.
Ela foi então sacrificada, foi assim, rápido, sem tempo para se despedir, nada e ela se foi.
Hoje ainda é difícil entender que ela não esta aqui, as vezes esqueço, as vezes penso que ela ainda esta aqui e cada detalhe,cada coisa lembra ela.
Meus pais são os que mais estão sofrendo e isso é normal mas muito duro por que, não tem palavra, não tem nada que possa aliviar essa dor, esse vazio que ela deixou em todos nós, só o tempo.
Eu tento esquecer por que é muito difícil lembrar sem chorar,sem sofrer mas eu sei, o tempo vai aliviar a dor e fazer esquecer mas quando, não se sabe…

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